Instituições se unem para preservar a memória de Mato Grosso

Representantes de diferentes órgãos do Estado participaram da II Reunião de Gestores da Memória, realizada nesta terça-feira (20 de maio), na Sala de Reuniões do Memorial do Poder Judiciário Mato-grossense, na sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), com o objetivo de criar a Rede de Memória do Estado de Mato Grosso. A iniciativa busca integrar esforços para a preservação da memória institucional por meio da formalização de um Termo de Cooperação Técnica entre as entidades participantes.

A proposta envolve órgãos dos poderes Judiciário e Executivo estadual, entre eles o TJMT, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), o Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT23), a Seção Judiciária Federal de Mato Grosso – Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Mato Grosso (Seplag-MT), por meio da Superintendência do Arquivo Público.

Mulher branca, cabelos e olhos castanhos, cabelo pouco abaixo do ombro, lábios pequenos, sorriso aberto. Ela usa óculos de grau, da cor vermelha, camisa azul de um crachá do judiciário.A coordenadora administrativa do TJMT e membro da Comissão de Gestão da Memória, Bruna Penachioni, explica que o propósito é estabelecer uma rede estadual para facilitar parcerias, projetos e a troca de conhecimentos. “O objetivo é fomentar ações integrativas entre os órgãos do Sistema de Justiça no Estado de Mato Grosso e outros órgãos do Estado, a fim de viabilizar a formalização deste Termo de Cooperação Técnica, instituindo a Rede de Memória estadual, com vistas a desenvolver iniciativas voltadas à preservação da memória institucional”, afirmou.

Além de fortalecer a identidade institucional, a proposta pretende democratizar o acesso a documentos históricos, através da digitalização e disponibilização de acervos. “Pensamos em fomentar parcerias com Órgãos do Sistema de Justiça e dos demais Poderes estaduais no sentido compartilhar documentos que, embora pertencentes a um órgão, estejam sob a guarda de outro”, explicou.
A proposta do TCT é colaborativa, no sentido de possibilitar a troca de experiências, conhecimentos e tecnologias voltadas à organização, digitalização e difusão dos acervos públicos, e não envolve repasses financeiros.

Homem asiático, cabelos lisos grisalhos, usa óculos, camisa marrom claro, com outra azul por baixo, um crachá de visitante pendurado na camisa. Para o representante do TRE-MT, Jorge Kimura, a iniciativa representa um avanço na articulação entre os órgãos. “Eu creio que é um encontro fundamental porque a gente vem trabalhando, cada um, com seus esforços. Agora, com essa reunião, a gente vai poder compartilhar não somente informações, mas equipamentos e ideias e isso será muito útil para todos os órgãos”, declarou.

Assim como o compartilhamento de documentos, o termo prevê diretrizes para ações conjuntas de capacitação, intercâmbio de boas práticas, uso de tecnologias digitais e valorização do patrimônio histórico e cultural.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *