Tribunal de Justiça de Mato Grosso lamenta falecimento de Ana Emília Sotero

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso lamenta com profundo pesar o falecimento da assessora técnica multidisciplinar da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência do Poder Judiciário de Mato Grosso (Cemulher-MT), Ana Emília Iponema Brasil Sotero. Ela faleceu às 10h05 desta sexta-feira (18 de julho), num hospital de Cuiabá onde estava internada para tratamento oncológico.
Advogada e professora, nascida em 07 de maio de 1956, em Porto Alegre (RS), atuava desde 2003 em Mato Grosso, onde é reconhecida como uma entusiasta e especialista na Lei Maria da Penha, de quem era amiga pessoal. Foi superintendente estadual de Políticas Públicas para as Mulheres em Mato Grosso. Presidiu a Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ), com foco na seção de Mato Grosso, e presidiu o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher.
Em abril deste ano, Ana Emília foi homenageada na série documental mato-grossense ‘Mulheres de (Re)Existência’, que retrata histórias de resistência e superação de mulheres quilombolas, ribeirinhas, indígenas e periféricas.
O presidente do TJMT, desembargador José Zuquim Nogueira, manifestou as condolências à família e amigos afirmando que Ana Emília foi um exemplo de determinação ao viajar pelos rincões de Mato Grosso, levando a conscientização e a mensagem da prevenção e combate à violência contra a mulher. “Ana Emília foi uma figura proeminente na luta pelos direitos das mulheres, especialmente no combate à violência doméstica. Sempre alegre, teve voz ativa e atuante e com uma trajetória marcada pelo compromisso com a Justiça e a erradicação da violência de gênero. Meus sentimentos à família, amigos e admiradores da doutora Ana Emília”, concluiu.
Atualmente, assessora da Cemulher-MT, sob a gestão da desembargadora Maria Erotides Kneip, Ana Emília se dedicava à capacitação de magistrados, servidores e à expansão das redes de proteção às mulheres no interior do Estado. Colaborava na implementação de programas voltados para a reflexão e sensibilização de autores de violência doméstica, os chamados Grupos Reflexivos para Homens (GRH).
“Uma perda imensa para todos nós que fazemos parte da Cemulher-MT e, especialmente, para a causa da mulher em Mato Grosso e no Brasil. Ana Emília foi mais do que uma colaboradora; foi uma guerreira incansável, uma voz potente e uma mente brilhante na luta contra a violência doméstica. O compromisso dela com a Lei Maria da Penha era inquestionável. Não sonhava apenas com um futuro sem violência para as mulheres, mas agia para construí-lo. A ausência será profundamente sentida, mas o legado de coragem, inteligência e empatia jamais será esquecido”, sublinhou a desembargadora Maria Erotides.
Ana Emília deixa duas filhas, Christiane e Natália, a neta Anna Raphaella e o marido, advogado Carlos Sotero, além dos demais familiares e incontáveis admiradores e admiradoras.
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