Obra que prevê cortar paredão no Portão do Inferno deve durar quatro anos

Conteúdo/ODOC – A solução para os deslizamentos na MT-251, Estrada para Chapada, na região do Portão do Inferno, pode demorar mais do que o imaginado. Caso o projeto que prevê “cortar” e nivelar o paredão, feito pelo Governo do Estado, seja liberado pelo ICMBio e IBAMA, a execução deve durar pelo menos 4 anos.

Mendes afirmou que o tempo necessário para concluir a MT-030 não atenderia à urgência da situação atual da rodovia, que tem enfrentado deslizamentos.

Por outro caminho alternativo, embora a MT-030 encurte a distância entre Cuiabá e Chapada, ela exigiria a superação de um paredão, o que demandaria a construção de um túnel ou viaduto na entrada da cidade turística. “Vai demandar estudo de impacto,  e um licenciamento do Ibama. Para elaborar uma EIA/Rima dessa natureza leva aproximadamente um ano e, para tramitar no Ibama, se tudo correr maravilhosamente bem, é mais um ano. Então, já são dois anos”, disse.

O projeto defendido pelo governador envolve a remoção completa do maciço do Portão do Inferno, por meio de um trabalho de estabilização da encosta, uma solução mais simples e econômica para o trecho. “É um esforço de engenharia gigantesco que deve levar aproximadamente dois anos. Se correr tudo muito bem. Então, estamos falando de quatro anos. Não é uma solução para um problema emergencial que pode ser resolvido em 120 dias”, completou.

No entanto, devido à localização da obra no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, o governo precisa da autorização tanto do Ibama quanto do ICMBio para iniciar os trabalhos.

Mendes, que já se reuniu com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, está aguardando o retorno do órgão federal.  “Essa semana vou cobrar novamente o Ibama. É um pedido emergencial e o mínimo que nós devemos esperar é uma resposta rápida, se sim ou se não. Porque se falar que não, vou também tirar aquela mobilização nossa e deixar o pau torar”, disse.

Source link

Matheus

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

× Fale Conosco