Investigados por quádruplo homicídio no norte de MT são condenados a 369 anos de prisão

Investigados por quádruplo homicídio no norte de MT são condenados a 369 anos de prisão

Cinco réus, responsáveis pelos assassinatos de quatro trabalhadores em Nova Monte Verde há dois anos, foram condenados pelo Tribunal do Júri da comarca local nesta semana, totalizando penas que chegam a 369 anos, considerando todas as condenações.

Os acusados, membros de uma organização criminosa, torturaram e mataram as quatro vítimas, que haviam vindo do Paraná para trabalhar em obras de pavimentação na cidade.

A investigação conduzida pela Delegacia da Polícia Civil de Nova Monte Verde revelou que Alan Rodrigues Pereira, 36 anos; Caio Paulo da Silva, 31 anos; Jefferson Vale Paulino, 27 anos; e João Vitor da Silva, 19 anos, foram torturados antes de serem mortos.

O inquérito policial indicou que as vítimas foram assassinadas porque os criminosos de uma facção acreditavam que os trabalhadores pertenciam a um grupo rival. Essa suposição surgiu a partir de uma postagem em uma rede social, onde um deles supostamente fez símbolos relacionados a uma organização criminosa de São Paulo.

Os corpos dos quatro homens foram encontrados no dia 8 de agosto de 2022, na zona rural do município. O veículo das vítimas foi descoberto, incendiado, três dias antes, em uma estrada da área rural.

Durante as buscas, os policiais civis foram a uma região próxima a um rio, conhecida como ponto de desova de corpos. Ali, encontraram um corpo em estado avançado de decomposição. Continuando as investigações, localizaram as outras três vítimas, que ainda estavam vestindo os uniformes da empresa em que trabalhavam.

Prisões

As investigações reuniram provas que levaram à identificação dos sete autores do crime, incluindo os mandantes.

Ainda em 2022, a Polícia Civil lançou a Operação Fallen Red, que resultou na prisão de 15 pessoas ligadas a uma organização criminosa, entre elas os sete responsáveis pelos assassinatos.

Penas

T. B. L. recebeu uma condenação de 75 anos de prisão; W. B. L. foi condenado a 56 anos; e B. B. S. a 66 anos. Outros dois réus, R. T. S. L. e E. S., foram condenados a 86 anos cada um.

Outros dois réus ainda aguardam julgamento pelo tribunal do júri.

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